domingo, março 09, 2008

21 Dezembro de 2004

Quase nu no meio da rua

Faço mais uma “directa” involuntária, com insónias. Vou até à piscina do Holmes. Participo num simulacro de incêndio e saio para a rua de touca, calções de banho e chinelos. O pessoal levou aquilo um bocado na reinação e pouca gente se dispôs a ir até à esquina.
A seguir ao almoço ando à caça de “Erecções”, para que não faltem na última sessão de autógrafos. Consigo algumas. Na Bulhosa do Campo Grande compro o último livro de poesia do meu amigo Mexia. Fiquei muito atraído pelo poema “Nevermore”.
Vou até ao pingue-pongue do Inatel. Um dos meus colegas de grupo lê “A mãe” (do Gorki). Alguns dos meus smashes passam-lhe ao lado por pouco.
Está mesmo mergulhado na leitura. Venho a casa jantar, já todo flipado com a “directa”. Ainda vou juntar-me à Tertúlia BD no bar “Cem nomes”, na Rua da Rosa, um espaço muito simpático. Bebo um chá, como uma fatia de bolo e compro um livro: “Cidade do Strip”, (bem)escrito por uma ex-stripper americana.
O pessoal da Tertúlia BD notou a overdose de “Água Brava” no meu rosto. Riram-se à brava. Comprei um frasco na perfumaria ao lado da Bulhosa. Com a cabeça toda flipada, pus a colónia na barba como se fosse after-shave. Reflexo condicionado de há 20 anos.
Venho para casa de boleia com o António. Exagero a comer sortido húngaro e fico indisposto.