domingo, agosto 26, 2007

11 Novembro de 2004

Bolo para o S. Martinho

Cumpro a minha palavra e levo bolo e espumante Asti para o Holmes Place. Faço a hidro das quintas-feiras e a professora já estava a estranhar a minha ausência. Havia 9 senhoras e oito homens. Estamos quase lá!

terça-feira, agosto 21, 2007

10 de Novembro de 2004

Ai, Blueberry, foi mesmo sem vaselina!

21h15m — El Corte Inglés. Vou ver as aventuras de Blueberry, à sala 8, em mais uma peregrinação da subtertúlia dos Bedéfilos Cinéfilos. Somos dez.
O Blueberry foi sodomizado sem vaselina. A direcção de fotografia do Nagata é extraordinária, mas o argumento andou por ali aos tombos. A malta não gostou muito, mas deu para ver. A meio do filme estou zonzo. Quase durmo. Há bocados em que só ouço os diálogos.
Quando saio ouço as mensagens. Tenho uma das 21 horas e 38 minutos. É um amigo que diz não me conseguir contactar. Por coincidência, passa por mim pouco depois. Estava a ver outro filme no Corte Inglés.
Eu tinha-lhe deixado dois livros do Rabo no escritório. E ele desconfiado de que o Alvarez Rabo era mais um heterónimo meu.
O que posso fazer?

sábado, agosto 11, 2007

9 Novembro de 2004

Ganho um jogo no Inatel

Prossegue o pingue-pongue do Inatel. Jogo com o Metro. Ganho um e perco dois. Encontros equilibrados, que me deram gozo. O meu amigo e colega Jorge está frustrado. Perdeu os três encontros e põe-se a deitar contas à vida no que toca ao apuramento para a segunda fase. Eu estou mentalizado para as derrotas. Com as três que me tocam por falta de comparência no dia 16 (vou ao Pavilhão Atlântico, ver os Corrs) sigo disparado para o grupo dos últimos que nem ginjas!
Chego a casa e janto.
Depois vou dar duas voltas à Gulbenkian, para desmoer.
Um rato grande como um coelho está em cima do muro, põe-se a olhar para mim. Estou imóvel. Finalmente, ele percebe que estou vivo e sou potencialmente perigoso. Desaparece em grande velocidade. Tinha um pelo bonito e luzidio. Uma expressão bem mais inteligente que muitos portugueses.

segunda-feira, agosto 06, 2007

8 de Novembro de 2004

FC Porto avia Sporting

21 horas - Estou em casa a ver o FC Porto-Sporting, na Sport TV. Cheio de fé, sem saber porquê. Deixei um belo lançamento na Culturgest. O poeta e ensaísta Hélder Macedo concedeu-me um autógrafo. Continua com um comportamento fidalgo e gostei imenso de o ouvir. Acabo por dialogar com o editor Francisco Espadinha, que me diz para mandar o meu romance para a Presença. Assim. Sem mais delongas. Vou mandar. Não se perde nada. Escrevi-o em 2000. Concorri ao Prémio Orlando Gonçalves (Amadora) e ao ASA/Acontece. Não ganhei nada. O ano passado o livro esteve na Temas e Debates. Foi recusado. Depois esteve na Oficina do Livro. Foi aprovado pelo Gonçalo Bulhosa, que inicialmente tinha recusado o Neura-2004. Dez meses depois acabou por ser recusado pelo António Lobato Faria, que descobriu que o livro estava muito grande.
— Ganda maluco! 600 páginas!
(Isto disse-me ele no lançamento do “Sem medo”, da Rita Delgado, a 15 de Setembro).

23 horas - O Sporting perdeu 3-0. Mais uma “barraca” do Ricardo. Já nem dói muito. Estou habituado. O espectáculo continua arredio do futebol.